terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Quarto Dia - Uruguay

A tarefa do quinto dia foi atravessar todo o Uruguay. Nao foi nada facil. Assim que botamos o pé em Riveira, seguimos para a casa de cambio para pegar pesos suficientes para pagar a gasolina. Cada um pegou quantias diferentes.
Fomos ate ao controle de migraçao e preparamos a documentacao para entrada no País, um carimbaço no passaporte e pronto para seguir.
Durante a espera, conversamos muito com alguns fiscais Brasileiros da Anvisa e da Receita Federal, que perguntavam da moto e de toda a viagem.
Da aduana ja dava para verificar o que nos esperava. As grandes nuvens pretas a frente davam a ideia que a coisa nao seria muito facil..
Dito e feito, cerca de 1 km a frente, o ceu veio abaixo. Uma chuva intensa nos acompanhou por todo o Uruguay.
Apesar da chuva, o pais é muito bonito e surpreende pela beleza do gado lindo e gordo nos campos, assim como a conservaçao natural da paisagem.
Vimos muito bixhos silvestre, desde aves como Garças azuis , bicudos e outra águias e falcoes, assim como outros mais interessantes como as Emas, que brincavam, pastavam e corriam em bandos pelos campos.
Tivemos até a oportunidade de ver algo inesperado. Uma grande raposa na caça de um coelho na margem da estrada. Ambos corriam ao lado da moto. Olhe que estavamos a cerca de 80 km por hora. Mesmo assim o coelho levou vantagem esticando na frente, assim que a raposa percebeu as motos, ficou assustada e abandonou a investida.
Ao chegarmos em Paysandu, o tempo abriu, nao sei se para nossa sorte ou azar, pois vimos a longa fila de carros que havia na passagem da fronteira.
Pegmos o final da fila e estamos esperando quando passou um desconhecido e perguntou porque nao passavamos pela fila, visto que a mesma era para pedágio e para isso moto nao paga.
Bem.. avançamos e passamos o pedágio e a diante fizemos o tramite da fronteira.
Havia um free-shop logo após a fronteira e passei por la para ver se achava algo interessante. Comprei duas caixas de Chá ingles (que amo de montao) e uma larta de amendoas francesas (outra paixao) que foi logo compartilhada pela Cris e o Fabio quando esperimentaram.
Seguimos agora do lago argentino, rumo a Buenos Aires. Em uma regiao muito pantanosa, lotada de mosquitos. O trecho foi cansativo, visto o streess do transito da avenida e o cançaço da viagem.
Chegamos a Buenos Aires apos alguns erros no acesso a cidade, porem la fomos surpreendidos pelos hoteis estarem todos Lotados. Buscamos varios hoteis e o horario ja passada de 01 da manha quando achamos um.
Demos entrada, colocamos a moto em um estacionamento e fomos dormir. Afinal esse dia era merecido.

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