sábado, 23 de janeiro de 2010

Decimo Quinto Dia - Tren do Vino - Santiago

Eu e a Cris, acordamos cedo, pois o pessoal da excursão nos pegaria para o trem do vinho as 7:00hs. Animados tomamos café e em seguida seguimos para encontrar o representante da empresa de turismo. Cruzamos umas duas avenidadas um um onibus nos aguardava para levar a estação do tren.
A Estação ficava em San fernando cidade a cerca de 100km de santiago, na região do vale do Colcagua. Lá fomos recepcionados pelo pequeno trem maria fumaça que chegava de marcha a ré para o embarque. Eram 4 vagoes, sendo 3 de luxo e um simples, todos do século 19. Vende-se passagem no local, porem o embarque somente no vagão simples.
Todos a bordo, o trem lentamente começo a andar a passos de tartatuga. Poucos minutos depois teve inicio as degustações. Duas vinículas patrocinavam o tren a vinicula Anakena e Viu Manent. Foi servido amostras de todo o portifólio das vinículas, desde os Neveus (jovens) até os gran-reservas (especiais), alem é claro de petiscos de queijos e frutas como morango e biscoitos.
Durante o passeio tambem acompanhava bandas com músicas típicas, bastante ritmicas.
Durante o trajeto não pude deixar de notar a quantidade de franboesas que cervavam os trilhos, assim como as extensas plantações de uva. Mais tarde fiquei sabendo que as franboesas são usadas como cerca viva, devido os inumeros espinhos que possuiem.
Ao chegar em Santa Cruz, fomos recepcionados por um grupo flocórico, que cantavam e dançavam a Cueca. Cueca é a dança folclorica chilena.
Não tive dúvidas ao ser convidado, caí logo na dança, onde meio atrapalhado mais ria do que dançava. Mais foi muito divertido.
Ao terminar seguimos de onibus para a venícula Viu Manent , lá partipamos de uma palestra bastante educativa sobre a produção de vinhos chilenos, e com muita, muita degustação de todo o processo.
Ao terminar a degustação, seguimos de carruagem puxadas por grandes cavalos para o grande restaurante da vinícula, onde fomos maravilhosamente servidos, com ricos pratos e excelentes vinhos.
Depois de um breve descanso, embarcamos novamente no Onibus que nos levou a vinha ANAKENA, lá conhecemos mais dos vinhos com novas palestras, novos processos fabris e o melhor, mais e mais degustação.
As curiosidades e ensinamentos foram muitos e a impressão que temos é que saimos como experts em bons vinhos.
Retornamos então no final do dia a Santiago, curtido a pequena embriagues de vinho e com o largo sorriso no rosto.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Decimo Quarto Dia - Santiago

Santiago era o ponto previsto para a troca de óleo da minha maquina, que ja totalizava 5700 km rodados. Portanto a primeira tarefa do dia foi achar uma concessionária que pudesse realiza-lo. A Pagina da Suzuki listava duas, e portanto seguimos para a mais perto. Ao chegar lá verificamos que não ia ser uma tarefa simples, a concessionária estava literalmente abarrotada de motos. Achar uma vaga seria improvável, como acabou acontecendo. O mecânico no entanto nos recomentou um colega, entao compramos o óleo e seguimos para o endereço e efetivamos a troca do óleo.
A tarefa durou a manhã toda. Portanto tive um tempo a tarde para bater perna pela cidade.
Desde a saída tinha adotado uma técnica que foi bastante interessante, levei muita roupa, principalmente cuecas e meias bem batidas e fui jogando fora uma a uma a cada dia. Foi uma oportunidade legal pois posibilitou que chegasse a santiago praticamente com os alforges vazios. Mais já estava na hora de substituir as peças.
Portanto segui para comprar um kit de roupas de baixo e meias. É um prazer andar nas lojas de santiago, principalmente nas lojas de eletro-eletronicos, pois os preços desses são muito, muito atraentes, alem de possuirem uma séries de novidades.
Outra grande novidade, essa vinda das inumeras lojinhas de comida nas avenidas é o tradicional "Moto com huecilos", que é uma bebida de pêssego bem refrescante com grãos de trigo. Alimenta e refresca ao mesmo tempo. Vale a pena esperimentar.
Muitas lojas depois e fechando o pacote de turismo do trem do vinho, voltei para o hotel onde encontrei a Cris (ela tinha ido a Harley para trocar oleo da Sportster).
A noite fomos curtir bom restaurante proximo ao hotel, onde pedi dessa vez peixe. Que estava divino.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Decimo Terceiro Dia - Santiago

Acordamos cedo e pegamos as roupas lavadas. Montamos as motos e em minutos já estavamos nos preparando para partir. Vila rica fica alguns KM fora da ruta 5, mais as estradas vicinais que chegam a cidade sao maravilhosas, assim como toda as estradas chilenas. Seguimos por uma vicinal que sairia a frente na ruta 5.
Apesar dos inumeros pedágios, ruta 5 é fascinante pois da para usar tranquilamente toda a potencia da moto, com o cuidado com a policia que invariavelmente cercava os viadutos espreitando os infratores em suas sombras.
Portanto era relativamente facil detecta-los, pois ao ver viadutos já reduziamos a velocidade.
É incrivel tambem a mudança de clima e vegetação nos quase 800 km que teriamos que percorrer. Saimos das fascinantes matas, lagos e rios que cercam as regioes do sul chileno, passando pela região madereira e a medida que nos aproximávamos de Santiago a vegetação cerrada e semi desertica caracteristica da região central do chile e incio dos vales dos vinhos.
Falando em vinícolas, elas começaram a aparecer logo. Placas e placas indicavam regioes vinículas.
Santiago é uma grande cidade realmente muito proxima das cordilheiras. E como toda cidade grande é complicado entrar nela. Há entradas e entradas, mais finalmente conseguimos chegar ao centro.
Lá procuramos um hotel. E na 3a tentativa achamos um pequeno e charmoso hotel (Hotel Vegas) em uma rua com ares coloniais, bem antigos que fora construida emitando vielas de paris, bem proximo ao centro e das avenidas principais.
Saimos para curtir o pequeno PUB alternativo, nitidamente frequentado por estudantes que fica ao lado do hotel e fechamos o dia com uma seleção de diversas cervejas chilenas.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Decimo Segundo Dia - Vila Rica

Na noite anterior tive meu cartão do banco retido no caixa Eletronico, e seguimos para o banco para tentar reave-lo, o que acabou nao acontecendo pela politica do banco.
Seguimos entao viagem para Puerto Varas e depois para Fruitilar.
Descobri que Frutilar é na verdade uma co-irma da Blumenau, visto que sao originárias das mesmas familias alemãs. Segundo um dos moradores muitos na cidade ainda falam com seus parentes Brasileiros.
A cidade é muito bonita, apesar de bem pequena, com grande destaque para o grande lago que se projeta em oposto ao monte osorno. Para variar, o osorno estava ainda completamente encoberto o que não rendeu nenhuma foto.
Seguimos viagem pela ruta 05, a nossa meta era chegar a Vila Rica, cidade homonima ao imenso vulcao que beira o Lago. Passamos uma hora rodando pela cidade e tirando algumas fotos do vulcao e do lago vila rica. Depois seguimos a saga de sempre em encontrar hoteis. Encontramos um excelente hotel, de precos simples logo na entrada da cidade.
Ao nos ajeitarmos, combinamos com o hotel de lavar as roupas e depois fomos procurar algo para comer. Achamos quase em frente um grande restaurante de parrilha em um ambiente que beirava um lindo rio cristalino que saia do lago e um ambiente bem interessante, recheado de cabeças e animais empalhados, porém, constatamos que definitivamente a carne chilena não se compara com a argentina, nem a brasileira.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Decimo Primeiro Dia - PortMont - Chile

A ideia era sair cedo de Bariloche, mais a montagem das motos vai ficando cada dia mais lenta, aliada com o friozinho gelado da manhã.
A paisagem não poderia ser melhor, o visual do lago e do parque Nhuel Huapi aliado com a vegetação e o frio fazem da região o verdadeiro paraiso na terra.
Passamos pela vila Angostura e de longe ja se nota que o padrão lá é outro. É uma região rica, feita para oferecer luxo e conforto.
Alguns kms mais a frente chegamos a aduana Chile x Argentina. O processo, como até então, foi bem tranquilo. O diferencial é que nesta fronteira( Paso Puyehue), o pessoal revista mesmo carros e motos, e você tem que abrir alforges e malas para que o agente (mesmo que superficialmente, como foi o caso) de uma vista geral. O processo leva um certo tempo, mais é prazeiroso pois conversamos muito com caminhoneiros e outros turistas que estavam na fila.
Seguimos direto para port-mont, e na descida o que me chamou atenção foi uma incrivel cachoeira ( ne não me engano do Rio Golgol) que pendia do alto de um grande penhasco ao lago Puyehue.
Já em Entre-lagos é possivel ver a esquerda o Vulcão Osorno. Mais de longe o tempo fechava em volta do longo pico nevado.
Chegamos no final da tarde em Port-mont, no grande shopping que fica localizado a beira mar. Lá conhecemos o Leonardo, um motociclista que seria nosso sicerone durante nossa estada e nos localizou um excelente hotel.
Passamos a noite num pequeno bar em port-Mont, ouvindo longas historias do Leonardo sobre vários temas que ia desde a criação de salmoes (ele trabalhava com isso) até culturais e culinários da cultura Mapuche.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Decimo Dia - Ainda em Bariloche

Aproveitamos o dia para curtir bariloche e resolver pendengas. Eu fui atras de uma calça e um chip para o telefone que pudesse falar com a Andrea em Brasília. A Cris e o Fabio foram ao Cerro Otto, ao mirante.
A tarde, fui a um passeio no Cerro Catedral, com caminhada pelo bosque e visita ao lago Gutierrez, ao Museo de Paleontologia do Lago e a uma fazenda de Trutas.
Muito bonito o passeio e rendeu muita conversa com os grupos de argentinos.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Nono Dia - Bariloche

Saimos de Roca bem relachaos e sem pressa. Aproveitei o animo descolado para comprar um GPS em neuquem, nao era o queria mais foi opcao barata. Verei se acho outro em Santiago.
Chegamos em Bariloche. Foi um curto trajeto de Neuquem até bariloche, 440 Km, mais foi muito nitido a mudança de clima. O clima saiu de um calor infernal para um frio infernal. Tudo em poucos kms. Mais comecamos a vislumbrar as pre cordilheiras e la atras as cordilheiras com seus picos nevados.
Fiquei atento para ver os guanacos e somente dois se monstraram. Isso em uma curva e sem condicoes de parar para tirar fotos. Mais ficarao na memoria se nao puder tirar fotos de mais um deles.
Nao houve muito o que fazer, pois estavamos cansados e necessitavamos comer e beber algo.
Achamos um hotel chamado Bariloche Sky. Uma opcao bem barata e bastante interessante.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Oitavo Dia - General Roca

Saimos do hotel, um pouco tarde. A frente sabiamos que o trecho nada prometia. Pois estarimos deixando a margem do deserto para entrar no próprio. E o calor ja se pronunciava.
O trajeto foi muito, muito quente, com temperaturas proximas aos 38 C, e um sol a pino. Ardia tudo, a bota, a mao e tudo mais que ficava alguns minutos sem andar e ou exposto ao sol.
Muitos gatorates se seguiram nas paradas.
Depois de trechos longos e extremamente retos, a paisagem era realmente um destaque a parte, porem muito repetitiva que gerava um monotinia extrema.
A excessao da paisagem foi o Rio Colorado e a Represa de Huel. Realmente muitos bonitos e se destacavam contra a paisagem desertiva. Havia tambem imensas salinas que nos ladearam algumas vezes.
Por fim chegamos a General Roca.
Neste dia fomos ao hotel, nos registramos, tomamos LITROS de quilmes para se resfrescar e depois fomos dar um pulo no vento do Ruta 22.
O evento era muito pequeno, porem muito agradavel pois eramos sem duvida o centro das atencoes. Todos queriam saber quem somos, de onde viemos , para onde iriamos.
Fizemos boms amigos, trocamos muitos enderecos de e-mails.
Mais ja estava tarde e necessitamos dormir um pouco.
A cada cidade porem procurava um GPS em conta. E descobri nesse dia uma que poderia encontra-lo em Nuequem

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Setimo Dia - Santa Rosa

A Saida de Buenos Aires foi tanquila, o trafego apesar de intenso foi tranquilo. Seguimos entao para a provincia de Los Pampas. Uma regiao como o próprio nome diz, o coracao dos Pampas, bem plano, com a vista a se perder na imensidao.
A provincia e um pouco diferente, ha muitas areas de livre comercios (zonas francas) e abriga um grande centro de producao de graos. Nos margeando estavam kilometros de plantacoes de girasol, soja e outros produtos.
A viagem foi um tanto monotona mais cada vez mais que nos aproximavamos a nossa meta do dia, viamos que os pampas dava lugar a outra vegetacao e clima: O deserto.
Alguns quilometros de santa rosa o meu GPS, deu tilt, morrendo por completo. Contava com ele para algumas coisas, principalmente com as insformacoes e enderecos do hotel que havia escrito ali eletronicamente. Por isso ja começava a fazer falta.
Santa Rosa é a capital da provincia. Uma cidade rica, com clubes de golf, carroes e um grande e luxuoso cassino. Uma legitima Vegas.
Ficamos hospedados no hotel combinado, mais o preço ficou acima do esperado. Mais o que fazer.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Quinto e Sexto Dia - Buenos Aires

Em Buenos Aires, ao acordar, fui direto fazer contatos com a Andrea e dar algumas noticias. Encontrei a Cris na porta do hotel e decidimos ir fazer cambio e trocar alguns reais por pesos argentinos, que serao necessarios no trajeto.
Passamos pela rua Florida, que é uma rua que nao passa veiculos e lotadas de lojas de todo tipo. Batemos pernas pela cidade e tiramos algumas fotos.
Voltamos para o hotel e encontramos com o Fabio. Decidimos entao sair para comer algo em um restaurante de Parrilha, proximo.
Almoçamos e retornamos ao hotel. Fomos entao concertar o GPS da Cris, que desde a nossa saida, nao havia funcionado. Verifiquei a instalaçao eletrica estava invertida, portanto foi facil resolver.
Neste momento, nos liga o Mauricio e a helena (Pelicanos) que estavam em Buenos Aires e indo ao nosso hotel. Nos encontramos e fomos juntos curtir um café tradicional de Buenos Aires.
Lá fomos o centro das atraçoes. Pois estavamos com a camisa e coletes do MC. E varios vieram perguntar sobre a vajam, para onde iamos e outros detalhes.
Tiramos varias fotos no local. e nos Despedimos.
La pela oito saimos e a Cris foi para acompahar os dois a um show de tango. Eu cansado demais, fui para o quarto dormir.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Quarto Dia - Uruguay

A tarefa do quinto dia foi atravessar todo o Uruguay. Nao foi nada facil. Assim que botamos o pé em Riveira, seguimos para a casa de cambio para pegar pesos suficientes para pagar a gasolina. Cada um pegou quantias diferentes.
Fomos ate ao controle de migraçao e preparamos a documentacao para entrada no País, um carimbaço no passaporte e pronto para seguir.
Durante a espera, conversamos muito com alguns fiscais Brasileiros da Anvisa e da Receita Federal, que perguntavam da moto e de toda a viagem.
Da aduana ja dava para verificar o que nos esperava. As grandes nuvens pretas a frente davam a ideia que a coisa nao seria muito facil..
Dito e feito, cerca de 1 km a frente, o ceu veio abaixo. Uma chuva intensa nos acompanhou por todo o Uruguay.
Apesar da chuva, o pais é muito bonito e surpreende pela beleza do gado lindo e gordo nos campos, assim como a conservaçao natural da paisagem.
Vimos muito bixhos silvestre, desde aves como Garças azuis , bicudos e outra águias e falcoes, assim como outros mais interessantes como as Emas, que brincavam, pastavam e corriam em bandos pelos campos.
Tivemos até a oportunidade de ver algo inesperado. Uma grande raposa na caça de um coelho na margem da estrada. Ambos corriam ao lado da moto. Olhe que estavamos a cerca de 80 km por hora. Mesmo assim o coelho levou vantagem esticando na frente, assim que a raposa percebeu as motos, ficou assustada e abandonou a investida.
Ao chegarmos em Paysandu, o tempo abriu, nao sei se para nossa sorte ou azar, pois vimos a longa fila de carros que havia na passagem da fronteira.
Pegmos o final da fila e estamos esperando quando passou um desconhecido e perguntou porque nao passavamos pela fila, visto que a mesma era para pedágio e para isso moto nao paga.
Bem.. avançamos e passamos o pedágio e a diante fizemos o tramite da fronteira.
Havia um free-shop logo após a fronteira e passei por la para ver se achava algo interessante. Comprei duas caixas de Chá ingles (que amo de montao) e uma larta de amendoas francesas (outra paixao) que foi logo compartilhada pela Cris e o Fabio quando esperimentaram.
Seguimos agora do lago argentino, rumo a Buenos Aires. Em uma regiao muito pantanosa, lotada de mosquitos. O trecho foi cansativo, visto o streess do transito da avenida e o cançaço da viagem.
Chegamos a Buenos Aires apos alguns erros no acesso a cidade, porem la fomos surpreendidos pelos hoteis estarem todos Lotados. Buscamos varios hoteis e o horario ja passada de 01 da manha quando achamos um.
Demos entrada, colocamos a moto em um estacionamento e fomos dormir. Afinal esse dia era merecido.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Terceiro Dia. Santana do Livramento

Logo depois de aprontar a moto. Sairmos rumo a a divisa SC/RS. Seguimos sempre por dentro do estado, alternando rotas vicinais.
Esssas rotas se mostraram muito interessantes, visto conter paisagens inesqueciveis, assim como nos livrar do excesso de trafego da BR 116 e BR 101, que normalmente sao as rotas mais utilizadas. O pequeno trecho que pegamos da BR 116 (Curituba) , já mostrou que a opcao foi de longe foi a mais acertada.
As estradas, nao podiam ser as melhores. Muito bem cuidadas e lotadas de simpatia nas paradas. Toda vez que paravamos, sempre havia um para vir comentar sobre as motos e puxar conversa sobre nossa viagem.
A divisa RS/SC, é muito linda, o Rio Uruguai em seu explendor ladeada por paredoes de mata nativa..
Adentramos no RS pelo que os mapas turisticos chamavam de campos altos. Que sao os campos no alto da serra Gaucha.
Estradas boas, rapidas e vazias. As vezes dava até medo, pois se a moto quebar ou precisarmos de algum auxílio, nao haveria muito o que fazer e nem a quem pedir.
Um trecho ate Cruz alta, causou um certo suspense, cisto ser longo e deserto, a moto da Cris estaria com a autonomia comprometida. Mais superamos com calma o trecho.
Chegamos a Santana do Livramento no por do sol, que nesta altura ja se poe as 20:30.
A pousada (Pousada Palmeiras) que escolhi ficava um bairro muito simples e afastado, e com calcamento tipo pedra. O que aborreceu um pouco. Mais fomos muito bem acolhidos, com um cafè da manha divino.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Segundo Dia - Rastro da Serpente - Apiai - SP

Acordamos Cedo, dia bonito em Santa Barbara. No hotel, havia uma pequena garagem, que coube todas as motos. Nos arrumamos e prontos para pegar a viagem. Sabiamos que o dia ia ser londo pois ha frente haveria um longo trecho de serra (Paulista e Paranaense).
Com estradas pelos canaviais Paulistas (Rota do Açucar) seguimos rumo a Apiai e a estrada do rastro da serpente.
Ao trecho, cabe bem o nome, sao 200 km (100 até Apiai e 100 depois), repletos de curvas, bem fechadas de serra. O cenário inegualavel, muito, muito bonito, com matas preservadas.
Em Apiaí. Recebemos um certificado parabenizando pela conquista do trecho.
Realmente é um trecho de pilotagem muito tecnica, demorada e muito cansativa. Ela exige muita paciencia e muito braco para segurar a moto nos trecos mais escorregadios.
Devido o lento e longo trecho, nos atrasamos um pouco, mais chegamos em Curitiba e seguimos rumo a Santa Catarina, para Fraiburgo.
A chegada a Fraiburgo, se deu a noite, debaixo de um pouco de chuva, o que gerou um stress devido a cançaso.
Ficamos no Fraiburgo Hotel, um hotel otimo, muito aconchegante e com um exelente preço. (R$40,00) e um magestoso cafe da manha.
Fraiburgo é considerada a capital das maças. E tudo la lembra isso: Telefones, enfeites, lojas,... tudo de maça.
Dormimos cedo, pois haveria um longo trecho no dia seguinte, o maior desde Brasilia.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Primeiro Dia - Santa Barbara do Oeste - 09/01

Começar a viagem foi dicifil, tanto pela ansiedade que apertava cada vez mais, quanto pelo aperto no coração de deixar meus pequenos e minha amada para traz, nos próximos 22 dias.
Depois de um duro dia no trabalho na noite anterior fui ajeitar as coisas na moto. Nesse momento é que se percebe o quento de coisas a gente anda esquecendo. Veriquei a nova posição do suporte da camera não deixava margens para manobras da moto. Tive que serrar o suporte. Assim como verifiquei que um dos alforges que comprei não encaixava direiro. Uma dica. Montem a moto dias antes... (um erro montar nas vesperas e/ou no dia) como aconteceu com a Cris.
Na madrugada, despedi da minha amada e do pequerrucho e segui para o ponto de encontro. A Cris estava atrasada pois deixou para montar moto no dia.
Ela chegou parecida com aquelas motos chinesas que vemos nas revistas, lotadas de coisas e coisas .... kkkk.. Como ela é pequena a bagagem superava ela em tamanho e peso !!! Coisas femininas.
Saimos sentido Cristalina, com um transito acima do esperado. Na chegada da cidade o primeiro stress do dia. Um carro insitia em forçar passagem pela moto da Cris empurrando-a para o acostamento. Pedi que ela passasse e fui tirar satisfacao com o Playboy, que depois da bronca decidiu ultrapassar como devia.
Lanchamos e ao sair de Cristalina a primeira surpresa. Uma jovem, e por sinal bonita (aliais, não tao bonita assim viu meu amor !!!! Nada se compara a voce.) sai correndo pela avenida de babydoll rosinha.. sem nada por baixo... Toda serelepe (Não que eu tenha reparado, viu !!).
Foi Hilario !!!.
Seguimos a viagem conforme planejado, tudo na boa e apresar de perder tempo em duas retenções de acerto do pavimento da estrada, conseguimos recuperar o tempo perdido e seguir para São Paulo.
Em pirassuninga conheci o lado "EcoAnimaliscoAdotadorDECachorroCarentesiano" da Cris. Ela quase teve um treco ao ver um cachorro magricela e pulquento na estrada. E correu logo para tentar resgatar o Bichinho. Com agua, e linguiça da churraria ao lado..
Bichinhos a parte, e por sinal como tinha deles esmagadinhos no asfalto. chegamos sao e salvo em Santa Barbara, depois de uma pequena procura, onde encontramos o Fabio.